Hoje de tarde, no trabalho, deu-me um súbito desejo de comer um gelado. O dia estava cinzento, chuvoso, ventoso e tudo o que me apetecia era um gelado. Nada de chá fumegante, nada de chocolate quente... Gelado, meus senhores!
Saldo contabilístico do meu estômago: um cornetto de nata. No entanto, se me apetecia assim tanto um gelado, era porque provavelmente o meu corpo estava a precisar de açucar, correcto? Se eu não lhe tivesse feito a vontade, o mais provavel era ter tido uma crise de hipoglicemia, por isso, de certo modo, aquele cornetto pode ter-me salvo a vida. Sem pesos na consciência (já na balança, é outra estória...), portanto..
Lá chateei uma colega, que se voluntariou para me fazer companhia na minha incursão até ao café da esquina.
Saldo contabilístico do meu estômago: um cornetto de nata. No entanto, se me apetecia assim tanto um gelado, era porque provavelmente o meu corpo estava a precisar de açucar, correcto? Se eu não lhe tivesse feito a vontade, o mais provavel era ter tido uma crise de hipoglicemia, por isso, de certo modo, aquele cornetto pode ter-me salvo a vida. Sem pesos na consciência (já na balança, é outra estória...), portanto..
Passada nem uma hora, tudo o que me vinha à mente era um éclair, daqueles cheios de creme por dentro, cobertos de chocolate estaladiço por fora. Aí percebi que as carências não seriam tanto do corpo, mas mais da alma, pelo que me fiz forte para não ceder à tentação, mas caí na asneira de partilhar esta minha fantasia com outra colega.
Resultado: daí a nada aparece-me ela pelo gabinete dentro, com um pires bem acondicionado por uma generosa camada de guardanapos, que escondiam um panike de chocolate acabadinho de sair do forno (porque já não tinham éclairs no café), apetitoso, que suplicava para que eu o comesse. E foi por isso mesmo que eu o fiz, ajudando-o a cumprir o propósito da sua vida de panike.
Resultado: daí a nada aparece-me ela pelo gabinete dentro, com um pires bem acondicionado por uma generosa camada de guardanapos, que escondiam um panike de chocolate acabadinho de sair do forno (porque já não tinham éclairs no café), apetitoso, que suplicava para que eu o comesse. E foi por isso mesmo que eu o fiz, ajudando-o a cumprir o propósito da sua vida de panike.
Assim não há condições! Com colegas destas, não tarda nada ando a rebolar!
A única coisa positiva no meu dia foi mesmo o facto de ter descoberto (pelo método da tentativa-erro, que isto de ler manuais é para cromos) como ligar o limpa pára-brisas do vidro traseiro do carro. O que querem? Tenho-o há menos de dois meses, ainda nunca tinha precisado de o utilizar!
1 comentário:
Ora aqui está uma óptima desculpa quando me der apetites desses (são mt frequentes): «eh pá estou a beira de uma crise de hipoglicemia»!!
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