Há gente que não tem o que comer. Há gente doente, a precisar de tratamento, que deixa de ir ao médico porque não tem dinheiro para os transportes. Há gente que se morrer, ninguém vai dar pela sua falta. Há gente boa, que merecia ser feliz, e que carrega fardos que nenhum ser humano, por pior que seja, deveria ter de carregar.
Quando me contam casos destes, alguns deles bem próximos de mim, percebo o quão ridículo é eu estar a lamentar-me da minha vida. A sério, eu merecia mesmo um par de estalos por cada vez que me queixei.