Trabalho num ninho de cobras. E não adianta limitar-me a fazer o meu trabalho e ignorá-las, que elas arranjam sempre forma de me vir desinquietar ao meu cantinho.
Primeiro tinha pena delas, achava que para destilarem tanto veneno e serem tão mesquinhas e invejosas, é porque deviam ser pessoas muito infelizes; agora continuo a achar que são infelizes, mas já me aprontaram tantas, que deixei de conseguir sentir pena.
Bem, pelo menos um projecto já tenho: arranjar um emprego com melhores colegas (ou pelo menos um onde o salário compense o facto de ter de aturar gente assim). É que parecendo que não, já travo todos os dias batalhas suficientes, daquelas mesmo importantes, pelo que não me posso dar ao luxo de gastar as minhas preciosas energias em guerrilhas ridículas, que devem ser a única fonte de alegria de gentinha incompetente e mal formada.
5 comentários:
Ah como te entendo!!!
Desde Junho que tenho que partilhar o gabinete com uma jibóia!!! E olha que eu já trabalhei com muita cobra mas esta... só não me come viva porque eu não deixo!!!
Infelizmente também tenho problemas pessoais complicados e a última coisa que eu precisava era de mau ambiente laboral... mas deixa-me dizer-te uma coisa: talvez encontres um emprego em que o salário compense o resto, mas por experiência própria sei que há 'répteis' em todo o lado. É a tal história, só mudam as moscas...
Eu tenho um curso de cobras!
Só te posso dizer para teres calma, sei que não ajuda mas...
Bj**
É muito mau ter que se trabalhar num ambiente assim. Mas não desanimes, arregaça as mangas e pode ser que encontres algo melhor! bjs
era precisamente este o post que adoraria colocar no Das duas, três!! só não o faço porque desconfio que uma das sanguessugas tem 0.01% de hipóteses de conhecer o blog, porque conhece a amiga da amiga da amiga da prima da cunhada da amiga que o conhece. e aí é que a barata me fazia a vida mais negra do que já (tenta) faz(er)...
por isso te desejo muita paciência, querida Cinderela, porque sei bem o que sofres (pelo menos, a nível laboral), e aconselho-te que faças o que aprendi a fazer: ri das absurdices e besteiradas que te passam todos os dias à frente dos olhos e que não podes fazer nada para alterar...
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