sábado, 31 de outubro de 2009

Este blog encontra-se oficialmente em festa


O Halloween é a minha terceira noite preferida do ano, a seguir ao Natal e ao São João, por isso hoje sou uma pessoa feliz, sem precisar de mais motivos.
Vou já ali pôr as minhas Jack-o'lanterns (as abóboras com velas dentro) na varanda e calçar os collants alusivos à data, que comprei hoje à tarde, com bruxinhas e gatos pretos, e vou fazer as travessuras todas que não faço durante o resto do ano.

Sigam o meu exemplo: passem uma noite de arrepiar e divirtam-se muuuuuiiiiiito!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Não, não quero conhecer o vosso amigo solteiro!

Odeio aquelas pessoas que, pelo simples facto de não termos namorado, se acham no direito de nos empurrar para o amigo-muito-bom-rapaz-que-também-não-tem-ninguém. Para mim, chega a ser insultuoso. Então eu se quiser não tenho capacidade de encontrar homem por mim mesma? Eu lá preciso de ajuda para me orientar neste departamento? Seriously...!
Lá porque estamos sozinhas de momento, não quer dizer que não tenhamos pretendentes, que na maioria das vezes até temos; simplesmente quer dizer que não somos nenhumas desesperadas e não nos contentamos com o primeiro camafeu que nos aparecer à frente.
Quando temos uma profissão que nos obriga a lidar com várias pessoas todos os dias, quando diariamente nos cruzamos e trocamos olhares com imensa gente na rua, no metro, no café, o que levará estes casamenteiros de trazer por casa a acreditar que a coisa se vai dar precisamente com a jóia-de-moço-que-conhecem-não-sei-de-onde?

Começo mesmo a ficar cansada de propostas destas e como o meu sorriso amarelo e a minha gentil recusa começam também a não ser suficientes para dissuadir estas pessoas tão bem intencionadas, receio bem que a minha abordagem defensiva se venha a tornar um pouco mais agressiva. Não sei, mas parece-me que um pouco de bazófia, ao melhor estilo do ainda este fim-de-semana tive três dates, e qual dos três mais parecido com o Gianecchini, pode vir a resultar...
Lamento se estou a ser ingrata, mas nunca gostei destas coisas. A pessoa digna de namorar comigo há-de aparecer, não sei se falta um dia ou um ano para que tal aconteça, mas de uma coisa eu tenho a certeza: tudo há-de acontecer por acaso, e não porque alguém achou que seria giro juntar-nos a ver no que dava.


Pronto, agora só me resta dizer-vos que este post foi uma reacção adversa ao facto de ontem uma amiga minha ter sugerido que me iria apresentar um não sei das quantas, que é tão boa pessoa, mas tão boa pessoa, que até dá aulas de Religião e Moral. Ninguém merece, pois não?

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Código Deontológico das Relações Amorosas que Chegam ao Fim


Toda a gente sabe que o Cristiano Ronaldo usa as mulheres como se de lenços descartáveis se tratassem, que as escolhe pelo tamanho das mamas e que as troca assim que outra com uma prateleira mais apetrechada aparece. Infelizmente, não é o único, que homens desses há-os por aí aos pontapés. Mas mesmo não simpatizando muito com o CR7 (o upgrade para o 9 já se fez?), independentemente do facto de ele até poder ser um cabrão para com as mulheres, isto não se faz!

Todas nós já levámos um par de patins, mas o que nos distingue umas das outras é a forma como lidamos com a situação perante os outros. No nosso íntimo, todas temos momentos em que lhes desejamos disfunção eréctil, todas temos episódios de raiva auto-dirigida em que nos questionamos porque raio estamos a sofrer tanto por alguém que nem é assim tão giro, ou que nem é assim tão... Vá, dotado! Todas desdenhamos de alguns hábitos mais estranhos dos nossos ex-namorados, todas vemos algo de panisgas e irritante na maneira deles serem. Se calhar, até podemos tecer um ou outro comentário sobre isso a uma amiga, mas não entramos em grandes detalhes e daí a divulgar informações íntimas à comunicação social (ou através do Youtube, Facebook, Hi5, Twitter ou qualquer outro meio de difusão em massa, que o tempo de antena nos jornais e nas revistas não é para quem quer) vai uma distância do tamanho da linha do equador!

Mais do que uma questão de classe e de nível, é uma questão de ética relacional amorosa, se assim lhe podemos chamar. Coisas às quais só temos acesso à custa de termos vivido uma estória com alguém, nunca, jamais devem ser partilhadas, mesmo que essa estória já tenha passado à história.

É que depois de ter conhecimento das revelações que a Nereida Gallardo anda a fazer à imprensa, creio que nenhum de nós fica a pensar no facto de o Ronaldo ter ou não pêlos púbicos. Aquilo que nos vem imediatamente à cabeça é a falta de carácter da moça, para vir devassar assim desta forma a intimidade do ex-namorado. Digam o que quiserem, esgrimem os argumentos que entenderem em defesa dela, mas para mim não há despeito que justifique um acto patético destes.

Dear Santa #8

Não é que ande com muito tempo disponível para ler, mas queria tanto! E sim, é das coisas mais baratinhas que alguma vez aqui te pedi, tão barato que eu mesma o poderia comprar, mas o que eu gostava mesmo hoje era de receber um miminho, um presentinho, de me sentir acarinhada.


O Aniversário de Astérix e Obélix


Por favor! Por favor! Por favor!!!

Se os apanho, faço-os arrependerem-se de não me terem levado o guarda-chuva


Semana de loucos. Na quarta-feira passada assaltaram-me o carro, numa rua do Porto. E não, não foi de madrugada, foi algures entre as 20h e às 21h35. Havia dezenas de carros estacionados naquele local, alguns deles bem melhores do que o meu, mas a sorte tinha mesmo de me calhar a mim.

Mexeram em tudo, mas acabaram por não me roubar nada: nem os documentos, nem a moeda de vinte cêntimos, nem o guarda-chuva, nem os CD's... No fundo, o que mais me irritou foi isso: tanto incómodo, tanto transtorno e os bandidos nem um recuerdo da minha humilde pessoa levaram! Devem ter a mania que são demasiado bons para ouvir os Blur e os Oasis, ou para se abrigarem em guarda-chuvas da loja dos chineses.

Pois se foi o suporte do gps no vidro que lhes chamou a atenção, os planos saíram-lhes furados. Por favor, sou gaja, ando sempre por aí com oversize bags, não tenho necessidade de deixar o gps no porta-luvas , ou debaixo do banco. Quanto ao portátil, felizmente tenho um anjinho da guarda muito eficiente, que de manhã me tinha sussurrado ao ouvido que talvez fosse boa ideia tirá-lo da mala, uma vez que já andava por lá há muitos dias. Ainda bem, porque não sou o tipo de pessoa que faz backups e tenho a minha vida naquele portátil.

Apesar do azar, estou a tentar ver a coisa pelo lado positivo. Podia ter sido pior, bem pior. Mas acreditem que entrarmos no nosso carro depois de sabermos que lá esteve alguém que forçou a entrada, alguém que mesmo não nos conhecendo de lado nenhum nos escolheu a nós para vítimas de um acto tão desonesto, é muito estranho. Espero que isto passe, mas por agora, sinto-me desconfortável lá dentro, tenho a sensação de que o ar ficou carregado de energias negativas. E por muito que eu abra os vidros, elas teimam em permanecer.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

É uma pena ter deixado a cafeína, não é?


Percebemos que começamos a viver acima do limiar da pobreza quando a nossa gestora de conta nos liga, a dizer que tem uns fundos de investimento e umas aplicações muito interessantes e nos convida a passar pelo banco, para tomar café com ela.
É este o tipo de convite que as pessoas que optam por guardar o dinheiro debaixo do colchão ficam a perder...

Ironia é...

... Convidarem-me a mim, Cinderela, para dar uma formação em Gestão de Tempo. Sempre que conto isto a alguém que me conhece minimamente, obtenho a mesma reacção: um misto de estupefacção e desdém.
Mas fiquem sabendo que é verdade. E que até já nem sou virgem no assunto. Já há 3 anos atrás tinha dado formação nesta temática. A teoria, sei-a toda, portanto. É como diz o ditado "olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço".

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Escárnio e maldizer

Cá para mim, as declarações polémicas do Saramago foram encomendadas pela brasileira-cuspidora-em-fontes-históricas, para ver se a gente se esquece daquela pérola que é o vídeo dela...
Será que há no mundo algum povo mais dado a alimentar controvérsias do que nós? Duvido...

Agora a sério

Who am I kidding? A verdade é que fico contente por estar a chover porque assim posso voltar a calçar as minhas galochas lindas! É tão simples quanto isso!
Que mania que esta gente tem de complicar e de escrever posts pseudo-profundos...!

It's raining... Rain! Hallelujah!


Há qualquer coisa de familiar e reconfortante nas primeiras chuvas. É como se a natureza nos estivesse a dizer que apesar de todas as mudanças, de todos os sobressaltos, há coisas que se mantêm estáveis, que sempre foram e sempre serão assim. E essa mesmice, essa previsibilidade é exactamente o que precisamos quando sentimos que tudo o resto na nossa vida é um jogo de sorte, é aleatório e foge ao nosso controlo.

domingo, 18 de outubro de 2009

Ready to kick ass

Pelos telejornais, vi a loucura em que se transformou a venda dos bilhetes para o concerto dos U2, concerto esse que só terá lugar daqui a um ano. Pessoalmente, não é banda que me atraia muito. Gosto de uma ou outra música, aprecio a forma inteligente como têm sabido gerir a sua carreira, a filantropia do Bono Vox, mas não os admiro ao ponto de ter sequer ponderado a hipótese de ir vê-los.
No entanto, esta antecipação toda deixou-me a pensar, porque mesmo que fosse uma banda do meu agrado, neste momento eu não poderia fazer planos para ir a um concerto daqui a um ano.

Creio que já uma ou outra vez deixei aqui escapar que padeço de um problema de saúde potencialmente grave, mortal, até. Não interessa falar muito dele, apenas dizer que as suspeitas chegaram em vésperas do Natal passado, nuns exames de rotina, e que a confirmação chegou uns dias depois, ainda antes do ano novo. Na altura fiquei de rastos, o meu mundo desmoronou por completo. Desde então, tenho vindo a habituar-me à ideia de que tenho esta doença, de que ela está sempre comigo, a habituar-me a todo um novo auto-conceito, a interiorizar aos pouquinhos que o futuro pode não vir a ser exactamente como eu o tinha imaginado.
Não tem sido fácil, mas apesar de tudo, para já, não é um problema que me dê sintomas, ou que interfira com o meu quotidiano. Em dias bons, até me esqueço que o tenho e volto a ser uma rapariga normal de 26 anos. Mas há outros dias em que ele não me sai do pensamento, em que me pesa pensar nas complicações todas que posso vir a ter, em que me revolta sentir-me saudável e não o ser, em que me sinto injustiçada com a sorte que me calhou.

A partir do momento em que fui disgnosticada, tenho vindo a ser estudada e acompanhada por uma equipa de especialistas. Fiz vários exames (e alguns deles bem dolorosos) e passei a ter consultas periódicas para monitorizar a evolução da doença, que, ao que parece, ainda se encontra numa fase inicial. Em teoria, posso viver a vida toda sem que ela se manifeste, sem que ela se desenvolva mais. Podemos conviver e coexistir por muitos anos. Mas nada garante que ela não se venha a agravar, que de um momento para o outro não me traga todas as complicações que eu tanto temo...

O tratamento para este meu problema é extremamente violento e tem uma série de efeitos secundários que fazem com que os médicos analisem cautelosamente cada caso antes de o proporem aos pacientes: complicações cardíacas, renais, anemias, queda de cabelo, perda de peso, vómitos, dores em todo o corpo, febre... Pode ser bastante incapacitante e mesmo assim não há garantias de cura.
Por isso mesmo, e tendo em conta a minha situação actual, que é estável, não estava a contar ter de o fazer tão cedo. Esperava continuar a ser vigiada de perto, a estar atenta aos alertas do meu organismo, para detectar precocemente alguma alteração; esperava aguentar mais uns anos assim, adiar o sofrimento para mais tarde, quando já tivesse integrado melhor todo este rebuliço de emoções em que se transformou a minha vida. Mas na quinta-feira, quando fui a mais uma consulta, foi-me proposto começar o tratamento já.
Em reunião de equipa, quase todos os especialistas da área acharam que o melhor seria eu ser submetida agora ao tratamento. A minha idade e o facto de a doença não estar ainda numa fase muito avançada foram os argumentos apontados para sustentar esta posição, uma vez que são dois preditores do sucesso da intervenção.

Não estava preparada para isto, não estava mesmo. Mas decidi que vou seguir a opinião dos médicos. Não vou começar imediatamente, porque no mês que vem vou precisar de prestar apoio à minha mãe, que vai ser operada, mas assim que ela se reestabelecer, provavelmente ainda antes do Natal, irei dar início àquela que será a maior batalha da minha vida até ao momento.
Se estou assustada? Muito! Quanto mais leio sobre a medicação que me vão administrar, mais medo tenho, mas quero lutar com todas as minhas forças, não quero que seja a doença a mandar em mim, a decidir se vai ou não destruir-me. Eu quero antecipar-me, quero ser a primeira a tentar derrotá-la. E se não o conseguir, pelo menos saberei que fiz tudo o que estava ao meu alcance, que não cruzei os braços.

Daqui a um ano, quando os U2 vierem a Portugal, não sei como estarei. Não sei como vou reagir ao veneno com que me vão medicar, não sei quais daqueles efeitos secundários me irão afectar. Daqui a um ano talvez não tenha sequer forças para continuar a trabalhar, talvez esteja demasiado debilitada para conseguir sair de casa... Por isso não posso comprar bilhetes para concertos, nem planear viagens. O único projecto que me posso permitir ter neste momento, é o de vencer esta doença.
E se em 2010, quando os U2 entrarem em palco luso, eu continuar a fazer o tratamento, por muito mal que eu esteja, isso por si só já será uma vitória. Mas acredito que terei outras, acredito que vou conseguir mesmo ficar curada e que depois do sofrimento se vão seguir muitas alegrias. Tenho esperança de que isto não seja em vão.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O mordomo é sempre suspeito


Acho que hoje me tentaram envenenar. Ou isso, ou tive uma paragem digestiva. Mas eu tenho para mim que foi mesmo uma tentativa de envenenamento.

Há sentimentos que não cabem em palavras

E há assim dias, em que pessoas que cruzaram o nosso caminho há algum tempo atrás nos ligam, assim do nada, só para nos perguntarem se estamos bem e para nos lembrarem que fomos importantes para elas, em determinada fase das suas vidas. São esses os dias que valem a pena.

É que nem o nome dela vou referir

Companheiros e companheiras (não vos faço lembrar o Santana Lopes, quando uso os dois géneros?) de blogosfera:

Por favor parem de dar protagonismo à outra senhora brasileira das novelas. Ela só merece é que a ignoremos.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Indeed


E esta noite eu sonhei que isso tinha acontecido. E acordei com um aperto no coração. Não, não podes desistir de mim! Mesmo que eu desista de ti...

Mãe e pai: a culpa é toda vossa!

Às vezes odeio ser uma pessoa assim, tão cheia de valores morais, de princípios, de ética. Se eu conseguisse ser hipócrita e falsa, tinha mantido certas e determinadas relações sociais que não interessavam a ninguém, mas que me garantiam convites para o Portugal Fashion. Assim, em vez de ir dar uma espreitada ao que de melhor se faz na moda nacional, vou passar as próximas noites aqui em casa, de pijama, sem glamour nenhum, em frente à televisão ou ao computador.
Não, definitivamente as pessoas não têm o que merecem.


Se não conseguirem ler... Usem uma lupa! Ou cliquem na imagem, também é capaz de ser uma solução.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Se não o podes vencer, junta-te a ele

Durante a tarde, o computador de bordo do carro marcava 30ºC. Agora mesmo, ainda marcava 22,5ºC. Rendo-me: vou esquecer que já vamos quase a meio de Outubro e que amanhã é dia de trabalho e vou fazer de conta que é Agosto e que estou de férias, e vou ali tomar café à esplanada da marina do Freixo.

Dos sufrágios 2009

Se eu mandasse, todas as pessoas que não fossem votar e que não apresentassem uma justificação plausível para tal, sofreriam um agravamento da carga fiscal no ano seguinte. Era remédio santo para resolver o problema das abstenções. Claro que a medida é ridícula, já que exercer o direito de voto deve ser uma questão de consciência e de civismo, e não de coacção, mas com a nossa população tão comodista, não vejo outra forma.
A mim, faz-me confusão que as pessoas deleguem algo tão importante como a escolha dos nossos governantes (a nível nacional e local) nos outros, que se subtraiam a essa responsabilidade. Querem protestar? Nenhuma opção político-partidária vos agrada? Pois votem em branco, votem nulo (esta opção parece-me mais segura que deixar o boletim ir em branco), mas não deixem de votar. Nunca.

domingo, 11 de outubro de 2009

O povo pediu e ele voltou prós encores


E logo agora, que já começava a apetecer umas castanhinhas assadas e uns casaquinhos em cima das costas, eis que o Verão regressa e os termómetros voltam a marcar 25ºC. Sim, agora que até já fiz compras de Outono-Inverno, que tenho ali umas roupinhas quentinhas, lindas que só elas mesmo, à espera do frio para serem estreadas, o calor volta a mostrar que ainda é quem manda aqui. E outro remédio não nos resta senão ir adiando as castanhas e os agasalhos, e prolongando as caipirinhas e os tops de alças. Ele há coisas piores, de facto...

Inglorious Basterds: finalmente fui ver!

E não poderia ter gostado mais. Não foi assim que tudo aconteceu, não houve churrasco de nazis, não foi uma judia corajosa a ditar o fim do Terceiro Reich, mas é precisamente isso que é fantástico nesta produção do Tarantino: a fusão entre os factos históricos e a ficção.
Um filme com muito humor, um Brad Pitt numa interpretação genial (com um sotaque sulista adorável, um maxilar inferior projectado para frente e uma ética de trabalho muito particular) e sangue, muuuuuuito sangue.

É de salientar ainda a participação de Christoph Waltz, o implacável Hans - Caçador de Judeus - Landa, disposto a vender a alma ao diabo e a trair os seus, só pela possibilidade de entrar para a história como aliado dos americanos. Esteve tão bem ou melhor que o próprio Brad Pitt.

sábado, 10 de outubro de 2009

Pergunta para os 100000 Euros

- O que faz uma miúda quanto está com a neura?

a) Vai às compras, pois claro.

b) Ataca o chocolate como se dele dependesse a salvação do mundo.

c) Aninha-se no sofá, sozinha e em silêncio, a consumir toda a espécie de lixo televisivo.

d) Todas as anteriores.


Se escolheram a hipótese D, acertaram. E como já não há mais lambarices para eu devorar (acabei com o stock e não me orgulho nada disso) e já começo a ganhar calo no rabo de passar tanto tempo sentada, acho que está mesmo na altura de ir fazer umas comprinhas básicas. Pode ser que depois de fechado este ciclo de rituais, depois de passar pelas fases todas, o meu humor melhore. E se não melhorar por causa disso, há-de melhorar à custa das novas aquisições, com toda a certeza.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Um eufemismo para aquilo que me apetecia escrever agora

Descanso aos alertas, que eles também precisam de férias


Sempre que as temperaturas passam dos 23ºC é um Deus nos acuda, que o país fica todo ele num mar de chamas. Todos os anos é a mesma conversa, todos os anos o fogo nos rouba várias centenas de hectares de floresta.
Agora, ainda mal tiveram tempo de retirar os alertas coloridos por causa do calor, bastou terem caído dois pingos de água para os desgraçados lá terem voltado ao serviço. E é ver a nação a lutar contra as inundações e as enxurradas e os estragos que estas deixam pelo caminho.
Não tarda nada, começam os alertas devido ao frio e mais tragédias se avizinham.

Ou seja, temos um país de treta que não está preparado para nada, para nenhum tipo de clima... Se está calor, assamos; se está a chover, afogamo-nos; se faz frio, congelamos. E eu pergunto: se todos os anos a história se repete, já não podiam ter pensado em estratégias eficazes para minimizar o impacto das condições atmosféricas? E não me venham dizer "Ah, e tal, porque nós somos um país de clima temperado, e daí sentirmos mais as intempéries e os fenómeros metereológicos mais extremos..." Tangas, é o que é. Se em tempo eles eram a excepção (e aí compreendia-se a nossa falta de preparação), agora são a regra. Já há muito tempo que deixámos de ter um clima temperado, e quanto mais cedo admitirmos isso e tomarmos providências para lidar com a força das estações do ano, mais cedo vamos evitar estas calamidades.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Se eu morrer nos próximos dias, já têm umas pistas para orientar a autopsia

Hoje estou doente. Ou melhor, já estou assim desde ontem. Devo ter comido qualquer coisa estragada, porque ando enjoada, dói-me o estômago, tenho o abdómen inchado e rígido. Só me apetecia ficar deitada na minha caminha, até porque não me tenho conseguido alimentar convenientemente e as forças já me falham, mas o dever chama-me e eu não posso faltar.
Para compôr este belo cenário, uma das minhas queridas colegas de trabalho enviou-me esta frase, por e-mail:

Não esmoreças nem desistas!!!!!Trabalha duro! Os milhares de pessoas que vivem do Rendimento Mínimo, sem trabalhar, dependem de ti!


I'll keep that in mind, com toda a certeza que será um potente factor motivacional.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Obrigada, São Pedro

A santa chuvinha com que nos tens brindado fez-me poupar €5 na lavagem do carro. Uma tarde passada na rua e está tão reluzente como quando saiu do stand.
Se não for pedir demasiado, será que amanhã podes mandar também o vento? Tipo tornado, mas um bocadinho mais fraquinho. É que assim eu abria os vidros e fazias-me poupar outros €5 na aspiração...

Sim, este post é de uma futilidade atroz, capaz de ferir a susceptibilidade de todos aqueles que neste momento se debatem com problemas a sério

Está a chover e daqui a nada saio de casa para ir trabalhar. Agora o dilema é: calço botas ou sapatos? Estou a morrer de saudades dos meus botins super fashion, mas ainda tenho esperança que os dias de sol regressem e eu possa voltar a desfilar por aí nas minhas sandaluchas lindas... Isto não seria um problema para uma pessoa normal, mas, por algum motivo, eu sinto sempre que o momento em que calço as botas pela primeira vez no Outono é assim uma espécie de ponto sem retorno e que a partir daí já não dá para voltar às sandálias, nem que façam 30ºC.

Ok, está decidido: em nome dessa remota possibilidade de calor voltar em força, e para não trair os meus princípios, vou então escolher os sapatos, empreitada que, por si só, me vai causar outros tantos conflitos internos... É uma canseira, esta minha vida!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O amor vai acontecendo, por aí... Aos outros!


Acabo de vir da estação, onde fui deixar a minha irmã para a sua última semana de formação em Lisboa. Enquanto aguardávamos pelo comboio, a minha atenção centrou-se num jovem casalinho (18, 19 anos, no máximo) super fofo, daqueles que transparecem amor, com a pureza que só nessas idades os sentimentos conseguem ter. Iam-se despedindo aos poucos, como se assim custasse menos, mas com um sofrimento visível e enternecedor. Quando o embarque foi inadiável, ela colou a mão ao vidro da porta, como se o quisesse agarrar, enquanto o comboio os afastava. Ele, na plataforma, olhava-a com os olhos marejados, com um ar de cachorrinho abandonado que metia dó, enquanto a via ficar cada vez mais pequenina na distância. Ficou assim até deixar de a conseguir distinguir ao longe, retirando-se cabisbaixo e desamparado.

Senti pena deles, pela separação, mas ao mesmo tempo invejei-os tanto! No fundo, era só isto que eu queria: alguém a quem a minha ausência doesse, mas que, ainda assim, me desse segurança e força para partir, sabendo que, à chegada, o iria ter sempre de braços abertos para me receber.
Será pedir muito?

E falta muito para o final?

domingo, 4 de outubro de 2009

Até vou dormir melhor


É Domingo à noite e não sinto aquele habitual aperto no coração, aquela culpa por ter deixado passar o fim-de-semana todo e não ter feito nada do que tinha para fazer. Desta vez, só me vou sentir assim amanhã.

Ah, como eu gosto dos feriados à Segunda-feira!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Se tudo fosse assim tão simples...

Boy: I need someone to talk to.
Girl: I'm always here for you.
Boy: I know.
Girl: What's wrong?
Boy: I like her so much.
Girl: Talk to her.
Boy: I don't know. She won't ever like me.
Girl: Don't say that...you're amazing.
Boy: I just want her to know how I feel.
Girl: Then tell her.
Boy: She won't like me.
Girl: How do you know that?
Boy: I can just tell her...
Girl: Well just tell her.
Boy: What should I say?
Girl: Tell her how much you like her.
Boy: I tell her daily.
Girl: What do you mean?
Boy: I'm always with her...I love her.
Girl: I know how you feel. I have the same problem...but he'll never like me.
Boy: Wait. Who do you like?
Girl: Oh, some boy.
Boy: Oh, she won't like me either.
Girl: She does.
Boy: How do you know?
Girl: Because who wouldn't like you?
Boy: You.
Girl: You're wrong. I love you.
Boy: I love you too.
Girl: So are you going to talk to her?
Boy: I just did.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Music is my aeroplane

É tão bom descobrir músicas novas, daquelas que nos fazem apaixonar, que nos viciam, que não conseguimos parar de ouvir todo o dia e que vamos a trautear para a cama! E é ainda mais fantástico quando percebemos que essas músicas foram gravadas na década 90, e nos pomos a pensar o que andaríamos nós a fazer nessa altura, para tal preciosidade nos ter escapado*.


*Neste caso específico, em que a música em causa data de 1992, ela deve ter-me escapado porque eu só tinha 9 anos, e na época tudo o que eu ouvia era os Onda Choc...