terça-feira, 27 de outubro de 2009

Código Deontológico das Relações Amorosas que Chegam ao Fim


Toda a gente sabe que o Cristiano Ronaldo usa as mulheres como se de lenços descartáveis se tratassem, que as escolhe pelo tamanho das mamas e que as troca assim que outra com uma prateleira mais apetrechada aparece. Infelizmente, não é o único, que homens desses há-os por aí aos pontapés. Mas mesmo não simpatizando muito com o CR7 (o upgrade para o 9 já se fez?), independentemente do facto de ele até poder ser um cabrão para com as mulheres, isto não se faz!

Todas nós já levámos um par de patins, mas o que nos distingue umas das outras é a forma como lidamos com a situação perante os outros. No nosso íntimo, todas temos momentos em que lhes desejamos disfunção eréctil, todas temos episódios de raiva auto-dirigida em que nos questionamos porque raio estamos a sofrer tanto por alguém que nem é assim tão giro, ou que nem é assim tão... Vá, dotado! Todas desdenhamos de alguns hábitos mais estranhos dos nossos ex-namorados, todas vemos algo de panisgas e irritante na maneira deles serem. Se calhar, até podemos tecer um ou outro comentário sobre isso a uma amiga, mas não entramos em grandes detalhes e daí a divulgar informações íntimas à comunicação social (ou através do Youtube, Facebook, Hi5, Twitter ou qualquer outro meio de difusão em massa, que o tempo de antena nos jornais e nas revistas não é para quem quer) vai uma distância do tamanho da linha do equador!

Mais do que uma questão de classe e de nível, é uma questão de ética relacional amorosa, se assim lhe podemos chamar. Coisas às quais só temos acesso à custa de termos vivido uma estória com alguém, nunca, jamais devem ser partilhadas, mesmo que essa estória já tenha passado à história.

É que depois de ter conhecimento das revelações que a Nereida Gallardo anda a fazer à imprensa, creio que nenhum de nós fica a pensar no facto de o Ronaldo ter ou não pêlos púbicos. Aquilo que nos vem imediatamente à cabeça é a falta de carácter da moça, para vir devassar assim desta forma a intimidade do ex-namorado. Digam o que quiserem, esgrimem os argumentos que entenderem em defesa dela, mas para mim não há despeito que justifique um acto patético destes.

1 comentário:

C*inderela disse...

E quanto mais lhe pagarem mais ela fala ou inventa. Há pessoas que sujeitam-se a tudo