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Através da estória cruzada de várias personagens, fica-nos a mensagem de que as coisas nem sempre são o que parecem ser e de que apesar de poderem existir indícios, que na maioria das vezes se confirmam, de que ele não está assim tão a fim, há excepções. De vez em quando, até podemos ser nós esse caso raro que foge à regra.
O contrário também pode acontecer, embora todos os sinais possam fazer crer que ele está completamente a fim, tudo não passar de um castelo de cartas que desmorona à primeira tentação (no filme, essa tentação é a Scarlett Johansson - what a cliché, right?).
Pelo meio destaco o papel da minha querida Jennifer Aniston, a eterna Rachel dos Friends, que ostenta agora um ar mais maduro, mas que continua linda, como sempre.
Saliento ainda a personagem da Drew Barrimore, uma mulher que vive presa no mundo dos dates online. Uma boa paródia àquelas situações caricatas decorrentes dos engates via My Space, Facebook, Messenger e um sem número de redes sociais e chats, e à obsessão pelos e-mails e pelas sms´s que a democratização das tecnologias veio criar. E quem nunca apresentou uma certa compulsão na consulta do telemóvel, que atire a primeira pedra!
Em suma, aqui está um filme muito agradável, sem falsas pretensões intelectuais, que recomendo a toda a gente. Aos solteiros, irá dar-lhes um novo alento (para persistir ou para desistir, que ambas as opções são válidas); aos casais, poderá fazê-los reflectir sobre os pressupostos das relações, sobre as cedências e os investimentos que têm de estar presentes para que possamos ter, verdadeiramente, um compromisso.
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